Em uma família com estrutura complexa: a mãe vive há 14 anos durante o dia com o companheiro que é casado com outra mulher (com quem passa as noites) e teve dois filhos desse relacionamento. Importante ressaltar que a mãe vivia nas ruas e teve uma nova chance ao ser acolhida por uma madrinha. A menina, de dois anos, adoeceu e faleceu vítima de leucemia. O menino, de seis anos, passou a apresentar comportamento agressivo na escola, dificuldade de aprendizagem, dispersão e insônia. A madrinha foi quem procurou o EMDR por telefone. Com seis sessões, intercalando atendimentos à mãe e à criança, com uso de EBs auditivos para a mãe e EBs visuais para o segundo, desenhos para ambos, relato de sonhos, e na última sessão com mãe e filho, com o uso de um ritual de despedida com a linha do tempo. Nesta última, contaram sobre as melhoras do menino em dormir e em seu aproveitamento escolar. Aproveitaram para dizer que os sonhos continuavam encaminhados e estavam finalmente começando a dar certo.
Palavras-chave: trauma infantil; processo de luto; EMDR; família.
Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de EMDR
Brasília, 15 à 18 de novembro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário